quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Russel Latapy



Esse jogador de Trinidad e Tobago, nascido em 02 de agosto de 1968, continua a jogar apesar da idade (39 anos) no Falkirk da primeira divisão escocesa. Esse meio-campista que já jogou pelo Boavista, Porto, Dundee United, Hibernian e Rangers antes de defender o Falkirk, iniciou sua carreira no Trintoc de Trinidad e Tobago, logo transferiu-se para o Port Morant United da Jamaica , de lá rumou para o Acadêmica de Coimbra, onde permaneceu por 4 temporadas (1990-1994), após algumas boas apresentações se transferiu para o Porto. No clube das Antas não obteve o mesmo sucesso que alcançou na época de Coimbra, sendo lembrado por muitos torcedores azuis pelo pênalti desperdiçado frente a Sampdória pela Liga dos Campeões de 1995. Naquela oportunidade, o Porto jogava nas Antas pelo empate, pois havia vencido o primeiro jogo por 1X0 em Génova. No jogo de volta a equipe italiana venceu no tempo normal por 1X0, gol de Roberto Mancini. O jogo então foi para os pênaltis e apenas um jogador desperdiçou sua cobrança: Russel Latapy. Na temporada seguinte, Russel foi mais utilizado pelos dragões anotando 5 gols durante a época. No entanto, ao final da mesma rumou para o Boavista, envolvido numa troca com o atacante Artur. No Bessa, o meio-campista não teve grande destaque e, em 1998 rumou para a Escócia onde alinhou pelo Hibernian. No time de Edinburgh, Russel Latapy voltou a jogar bem e se destacou anotando 22 gols em 84 jogos. Não demorou muito e se transferiu para os Rangers. No time de Glasgow, atuou por duas temporadas (2001-2003), onde anotou 5 gols em 23 jogos. Em 2003 se transferiu para o Dundee United onde atuou por apenas 7 jogos e não chegou a anotar nenhum gol. No mesmo ano rumou para o Falkirk, onde permanece desde então. Russel Latapy não é o jogador tobaguenho mais conhecido internacionalmente. O seu compatriota Dwight Yorke, alcançou em sua carreira profissional maior reconhecimento do que o meia nascido em Porto of Spain. No entanto, esse meio campista que atua há quase 10 anos no futebol escocês, goza de muito prestígio em sua terra natal, sendo que, muitos o consideram o maior e mais completo jogador que já atuou pela seleção do caribe. Pode-se dizer que o grande momento da carreira deste meio-campista se deu com a classificação do pequeno país caribenho para a Copa de 2006. No entanto, para desapontamento de muitos torcedores, Russel, pouco atuou no mundial, entrando apenas alguns minutos no jogo frente o Paraguai. No entanto, a simples classificação do país para o mundial depois da eliminação sofrida 16 anos antes nas eliminatórias para a Copa de 1990 (a seleção de Trinidad e tobago jogava pelo empate contra os Estados Unidos, mas foi derrotada por 1X0, no fatídico 19/11/1989), já foi uma vitória para esse veterano jogador. Russel estreou pela seleção tobaguenha em 1988 em um jogo frente Honduras, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1990 e se despediu dela após o mundial de 2006, deixando uma bela história de amor e respeito de um jogador pela sua pátria.

Toto Tamuz



Existem pessoas que nascem predestinadas na vida. Romário, uma vez, disse que ao nascer, Deus olhou pra ele e disse: “...esse é o cara!". Ironias a parte, o fato é que, alguns jogadores são beneficiados desde cedo por situações que só se explicam quando levamos em consideração a existência divina. É o caso de Toto Adaruns Tamuz Temile. Esse nigeriano, nascido em 4 de janeiro de 1988, chegou em Israel com apenas 2 anos, em 1990, quando seu pai, Clement Temile, veio jogar futebol profissionalmente pelo Beitar Netanya. No entanto, o Netanya atravessou uma grave crise financeira e, em conseqüência disso, passou a atrasar salários até o momento que dispensou o jogador nigeriano. A família Temile, então, retornou a Nigéria em busca de dias melhores, deixando Toto em um orfanato. Toto foi adotado por Irit Tamuz que o criou e deu-lhe o sobrenome hebreu Tamuz. A carreira profissional de Toto de iniciou no Hapoel Petah Tikva FC, na temporada 2005/06. Ele fez sua estréia contra o FC Ashdod, contra quem marcou 2 gols. Na temporada seguinte se transferiu para o Beitar Jerusalém onde na atual temporada assinalou 10 gols em 18 jogos. Entretanto, apesar de estar há tanto tempo em Israel, a situação do atacante era irregular e Toto correu o risco de ser até deportado do país hebreu. Para a alegria dos torcedores israelenses, a ministra Ruhama Avraham concedeu a Tamuz um visto temporário de residência com duração de três anos. Após tal fato, Toto recebeu uma permissão especial da FIFA para alinhar na seleção israelense mesmo ainda não possuindo o passaporte israelense. Quando esse visto temporário venceu, Tamuz ficou impossibilitado de defender a seleção de Israel. O caso foi então resolvido pela Suprema Corte Israelense que decidiu pela naturalização do nigeriano o que possibilitou sua convocação pela Seleção Israelense para os jogos contra Inglaterra e Estônia em Março de 2007. Em Março de 2007, o Everton da Inglarerra fez uma proposta de U$ 1,000,000,00 ao Beitar Jerusalém por Toto Tamuz. O Rangers da Escócia e o Middlesbrough também já tentaram tirar o atacante de Israel. Aliás é de um agente do Middlesbrough uma frase que define as características do atacante Israelense: “Meus olho não acreditam no que estou vendo, estou diante do Samuel Eto´o israelense.”
Acharam exagero? Dêem uma olhada:

Marco Túlio Tanaka



Se perguntarmos para a maioria dos brasileiros sobre Marco Túlio Tanaka, muito provavelmente receberemos como resposta um sonoro: Queeeeeem??? Pois bem, esse paulista de Palmeira D´Oeste é , para muitos, o principal defensor japonês da atualidade. Nascido em São Paulo, filho de pai japonês e de mãe italiana, Túlio mudou-se para o Japão com 15 anos para terminar seus estudos. Após completar o equivalente ao nosso ensino médio, o jogador ingressou nas categorias de base do Sanfrecce Hiroshima. Em 2002, Túlio foi emprestado ao Mito Hollyhock onde disputou a J-League 2 por duas temporadas. Em outubro de 2003, o jogador obteve a cidadania japonesa. Já como cidadão japonês, Túlio teve seus direitos federativos adquiridos pela equipe do urawa Reds em 2004. A partir deste fato, sua carreira profissional decolou e o jogador integrou inclusive a delegação japonesa que disputou os jogos olímpicos de Atenas em 2004. Tal fato era apenas o início da relação deste nipo-brasileiro com a seleção japonesa. Em 9 de agosto de 2006, Marco Túlio Tanaka, faz sua estréia com a camisa da seleção principal do Japão em um amistoso contra Trinidad e Tobago. No dia 15 de novembro do mesmo ano, numa partida válida pelas eliminatórias para a Copa da Ásia de 2007, ele marcou seu primeiro gol com a camisa nipônica contra os rivais da Arábia Saudita. O ano de 2006 foi realmente de uma felicidade ímpar para o jogador. Após ajudar o Urawa a conquistar seu primeiro título da J-League, atuando ao lado de brasileiros como o atacante Washington, ex-Ponte Preta e Atlético Paranaense, e Róbson Ponte, ex-Guarani e Bayern Leverkusen, o jogador foi eleito como o jogador do ano da J-League e passou a sofrer inúmeras ofertas advindas do futebol europeu. No entanto, devido a uma lesão, o defensor desfalcou o selecionado Japonês durante a Copa Asiática de Nações de 2007. Sem seu principal defensor, o time japonês acabou a competição na quarta colocação.

Urawa Reds


O Urawa Reds Diamond, é uma das mais tradicionais equipes de futebol do Japão. Na verdade, muito antes do início da J-League, os Reds já davam mostra de sua força. O time de cidade de Saitama, se destaca por sua apaixonada e sofrida torcida que acompanha os time em todos os momentos.
O Urawa tem sua sede na cidade que leva o mesmo nome time, uma cidade industrial situada ao norte de Tóquio. O time de futebol foi fundado em 1951, como o time da Indústria Mitsubishi. Seus torcedores sempre se referiram à equipe pela alcunha de Red Diamonds (Diamantes vermelhos) em alusão ao diamante vermelho que caracteriza a empresa Mitsubishi. Os Reds dominaram o futebol no Japão no período que antecedeu a criação da J-League, durante a década de 70, quando era comandados pelo técnico Kenzo Yokoyama, que mais tarde se tornou o técnico da Seleção Japonesa de Futebol. Sob seu comando, o time venceu a Japan Soccer League por quatro vezes em 1969, 1973, 1978 e 1982, e terminou em segundo em 1970, 1971, 1974, 1975, 1976 and 1977.
No entanto, o rendimento da equipe caiu justamente no período da criação da liga profissional no japão, a J-League. A partir de então, os Reds passaram a ocupar a região mediana da tabela classificatória, sem o menor brilhantismo. Apesar dessa fase ruim, seus torcedores se mantiveram fiéis ao clube. Nas temporadas em que o Urawa lutava contra o rebaixamento para a J-League 2, era comum se ouvir em seus jogos o grito de sua fanática torcida: "We Are REDS! We Are REDS!"
Em 2001, o time inaugurou o Saitama Soccer Stadium, seu novo estádio, com capacidade para 63.000 pessoas.
Em 2004, os reds venceram a Copa Nabisco, mas falharam novamente na conquista da J-League do mesmo ano. No mesmo ano, assumiu o comando da equipe, Guido Buchwald, que havia jogado na equipe em meados dos ano 90. Em agosto daquele ano, o Urawa disputou um torneio preparatório chamado Vodafone Cup, no Old Trafford, a casa do Manchester United. No primeiro jogo, sem seus principais jogadores, os Reds perderam para o Boca Juniors por 5X2. A partida seguinte seria contra o Manchester United, entretanto, o jogo foi adiado devido as fortes chuvas que caíram sobre os terras inglesas.
Em 2005, o Urawa montou um time muito bom, no qual se destacava o brasileiro Emerson, que depois brilhou no Al Saad e hoje joga no Stade Rennais da França. No entanto, com a contusão do próprio Emerson no meio da temporada, o time perdeu muito da sua força ofensiva e acabou perdendo novamente o título da J-League. Era mais um ano em que o grito de campeão ficou engasgado na garganta dos torcedores do Urawa.
Foi em 2006 que essa história começou a mudar. Chegaram em Urawa o atacante brasileiro Washington e o meia japonês Shinji Ono que voltou da Holanda após uma passagem marcada por muitas contusões pelo Feyenoord. Com esse time, reforçado pelo também brasileiro Róbson Ponte e pelo nipo-brasileiro Túlio Tanaka, os Reds enfim conquistaram o campeonato japonês e consequentemente o direito de disputar a liga de clubes asiática. Competição essa que os Reds também venceram em 2007, sobrepujando a equipe iraniana do Sepahan FC na final por 3X1. Com essa conquista, o time de Urawa conquistou o direito de disputar o Campeonato Mundial de Clubes em 2007, onde contarão com a força de sua torcida para mostrar o poder dos Samurais de Urawa.

DESTAQUES:

São destaques do time de Saitama, o centroavante Washington que segue com o faro goleador que o consagrou no futebol brasileiro com as camisas da Ponte Preta e do Atlético/PR. O “coração valente” foi artilheiro da J-League 2006.

O Zagueiros Nenê e Marcos Túlio Tanaka. O primeiro é brasileiro e jogou no grande time do corinthians do final da década de 90 onde formou dupla de zaga com o grande Carlos Gamarra. O segundo também é brasileiro, embora tenha se naturalizado japonês e atuado pela seleção nipônica. A história deste jogador foi retratada aqui nesse blog.

O meio-campista Shinji Ono é o grande ídolo da torcida vermelha. O meia que atuou no Feyenoord da Holanda, começou sua carreira nos reds e retornou para a equipe de Saitama em 2006.

Além destes jogadores, destacam-se o meio-campista Róbson Ponte que se destacou no Guarani e jogou durante algum tempo no Bayer de Leverkusen e o ponta esquerda japonês Takahito Soma que vem sendo a grande aposta do técnico alemão Holger Osieck.

Londrina Esporte Clube


Não tinha como deixar de postar no blog... Dá-lhe Londrina...

Abel Balbo



Abel Balbo, talvez um dos mais injustiçados atacantes que atuaram durante a década de 90. Atacante técnico e de finalizações precisas, Balbo iniciou sua carreira no Newell's Old Boys, em 30 de agosto de 1987 contra o Deportivo Español. No Newell's ele jogou entre 1987 e 1988. Em 1988 se transferiu para o River Plate onde jogou até o ano seguinte. A artir daí iniciou sua inserta por terras italianas.
Em 1989 ele se trasnferiu para a Udinese, onde jogou até 1993 quando foi jogar na Roma. No time da capital italiana, o atacante jogou até 1998. Em 1998 foi atuar no Parma. Depois de uma temporada no time de Parma, voltou para a Roma onde jogou até 2002. Balbo ainda atuou pela Fiorentina e fez quatro partidas pelo boca Juniors antes de se aposentar oficialmente. Ele anotou um total de 138 gols na série A italiana durante as mais de 10 temporadas em que atuou na terra da bota. Suas melhores temporada foram a de 1992-1993 pela Udinese e a de 1994-1995 pela Roma, onde anotou 22 gols em cada uma delas.
Pela seleção argentina o atacante fez 11 gols em 37 convocações. Com a camisa azul e branca, o atacente nascido em Empalme Villa, Santa Fé, atuou nas Copas de 1990, 1994 e 1998, além de ter jogado a Copa América em 1989 e 1995.
Após sua aposentadoria, Balbo, ao contrário da maioria dos ex-jogadores que continuam neste meio, iniciou uma carreira que em nada tem a ver com a profissão que ele exercia. O ex-atacante vivou músico, cantando em espanhol e italiano.
Um dos melhores atacantes da década passada, ainda que não tenha obtido o reconhecimento devido. Até por que, naquele momento exisitia um tal Gabriel Batistuta no auge da sua forma.

Corinthians...


O Corinthians tinha tudo pra se livrar do rebaixamento ontem... Jogo contra o Vasco já sem nenhum ambição no Pacaembú (não me venham dizer que o vasco jogou motivado pela Copa Sulamericana), o Goiás pegando o Atlético Mineiro no Minerão... Tinha tudo pra dar certo... No Mineirão deu a lógica: Galo 4X1... O Corinthians só dependia de suas forças... o problema é que o Corinthians não tem forças... Agora é torcer pelo Inter...


A ilustração ao lado é do chargista Mário Alberto.